por Luiz Camillo Osorio
Despojamento e instabilidade (Junho 2009)
A trajetória de Frida Baranek está marcada pelos seus deslocamentos constantes. Uma diáspora poética voluntária que a fez sair do Brasil, estudar nos Estados Unidos, voltar ao país, mudar-se para a Europa, Paris e depois Berlim e, finalmente, fixar residência em Nova York. Assumidamente sem lugar — ou sendo um pouco de todos os lugares ao mesmo tempo — buscou na escultura um contraponto ao movimento. O peso e uma materialidade bruta são desde os anos 1980 elementos recorrentes de sua poética, uma forma provisória de enraizamento dada a contingência do movimento. [...]